quinta-feira, 6 de março de 2008


Quem dera ungir este terremoto que me assola neste
Constante precipício de abando e certezas que me imponho
Quem dera a força dos ventos que sopram em meu coração prenunciassem a morte em vez da dor...

Quem dera meus olhos a tanto tão distantes, ensinassem a minha alma a respirar sem ver..

Quem dera ungir maremotos terremotos e vulcões num contravertice do tempo para que retornasse no ponto exato onde a frágil fonte de sangue começou a der-amar-se em teu ser..
Então estancaria com o fogo do meu amor esse oceano vermelho que nos mantém inviáveis...
Mesmo que por alguns instantes antes que voássemos repousaria em paz sobre tuas asas macias...